Carioca, Olavo
Brás Martins dos Guimarães Bilac foi um dos membros fundadores da Academia
Brasileira de Letras. Fundou a cadeira nº 15 e escolheu Gonçalves Dias como
patrono. Filho de Brás Martins dos Guimarães Bilac e Delfira Belmira Gomes de
Paula, Olavo foi um aluno dedicado e chegou a receber autorização para começar
o curso de medicina quando tinha apenas 15 anos.
O garoto, no
entanto, preferiu o trabalho na “Gazeta Acadêmica” às aulas. Chegou a cursar
direito, mas não pegou o diploma em nenhum dos dois cursos. Acabou atuando como
poeta, jornalista e até inspetor escolar do Distrito Federal, cargo no qual
ficou até receber a sua aposentadoria. O escritor foi noivo duas vezes, mas não
chegou a se casar, terminando seus dias sozinho.
O primeiro
poema publicado data de 1884, foi o soneto “Sesta de Nero” no “Gazeta de
Notícias”. O escritor, eleito “príncipe dos poetas brasileiros” para revista
“Fon-Fon”, chegou a fundar jornais, como “O Meio”, “A Rua” e “A Cigarra”.
Também devotava muito do seu tempo à literatura infantil.
Olavo Bilac era
a favor do serviço militar obrigatório e chegou a participar de ações para
aumentar a procura pelo alistamento. Foi ele que fez a letra do Hino à
Bandeira. O escritor tinha ideais republicanos e nacionalistas. Estava na oposição
durante o governo de Floriano Peixoto e chegou a ser preso por quatro meses na
Fortaleza da Laje. Antes, tentou fugir do governo ficando em Minas Gerais, mas
foi só voltar para o Rio que foi detido. Ele marcou a
história por outro motivo além da literatura: foi o primeiro a sofrer um
acidente de carro no Brasil, ele bateu em uma árvore na Estrada da Tijuca.

Olavo Bilac
Fonte: http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/olavo-bilac.html
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