Século XIX, nessa
época surgiram novas concepções a respeito do homem e da vida em sociedade e os
estudos da Biologia, Psicologia e Sociologia estavam em
alta. Os naturalistas começaram a analisar o comportamento humano e social,
apontando saídas e soluções.
Aqui no Brasil,
os escritores naturalistas ocuparam-se,
principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana (patológicos) e, por
causa disso, outros fatos importantes da nossa história como abolição e a República foram deixados de lado. O
Primo Basílio é um romance de Eça de Queirós publicado em 1878.
O Naturalismo
surgiu na França, em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile
Zola. O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas
de carvão na França do século XIX.
O naturalismo é uma ramificação do Realismo e uma das suas
principais características é a retratação da sociedade de uma forma bem
objetiva. Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O
homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus
instintos, chegando a ser comparado com os animais (zoomorfização).
Segundo o
Naturalismo, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma
máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e
meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue
controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e
deve ser estudado cientificamente.
Oração do Angelus, 1858- Jean-François Millet.
Fonte: http://www.infoescola.com/literatura/naturalismo/
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