Nasceu em Curralinho e faleceu em Salvador
(ambas na Bahia) em decorrência da tuberculose e de uma infecção no pé causada
por acidente em uma caçada. Considerado um dos poetas brasileiros mais
brilhantes, Castro Alves tem sua obra dividida em duas grandes temáticas:
poesia lírico-amorosa e a poesia social e das causas humanas.
Começou a
escrever cedo e aos dezessete anos já tinha seus primeiros poemas e peças
declamados e encenados. Aos vinte e um já havia conseguido a consagração entre
os maiores escritores daquele tempo, como José de Alencar e Machado de Assis. É
o patrono número sete da Academia Brasileira de Letras.
Uma das
principais características de sua obra é a eloquência, a utilização de
hipérboles, de antíteses, de metáforas, comparações grandiosas e diversas
figuras de linguagem, além da sugestão de imagens e do apelo auditivo. O poeta
também faz referência a diversos fatos históricos ocorridos no país, tais como
a Independência da Bahia, a Inconfidência Mineira (presente na peça O Gonzaga ou a Revolução de Minas).
Diferentemente
dos poetas da primeira geração, individualistas e preocupados com a expressão
dos próprios sentimentos, Castro Alves demonstra preocupação com os problema
sociais presentes na sua época. Demonstra também um certo questionamento aos
ideais de nacionalidade, pois, de que adiantava louvar um país cuja economia
estava baseada na exploração de sua população (mais especificamente dos índios
e dos negros)? A visão do poeta demonstra paixão e fulgor pela vida,
diferentemente dos poetas ultrarromânticos da geração precedente.
Castro Alves
Fonte: http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo08.php
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