segunda-feira, 23 de maio de 2016

Adolfo Caminha e sua biografia

Chegou a criar um semanário, o “Nova Revista”. Com ideias modernas para a época, acreditava no poder da educação para mudar o Brasil. Participou da “Padaria Espiritual” em 1892, que tinha o jornal “O Pão” para divulgar o realismo e o simbolismo no Ceará, era um publicação nacionalista. O autor, que chegou a usar o nome Félix Guanabarino como pseudônimo, era republicano e abolicionista.
Adolfo Caminha morreu com apenas 29 anos, vítima da tuberculose, doença que matou muitos escritores. Um ano antes, em 1869, publicou sua última obra, “Tentação”. Adolfo Caminha foi um dos representantes mais relevantes do naturalismo brasileiro. Polêmico, escreveu obras com temas censurados pela literatura tradicional, como “Bom-Criolo”, romance em que falava sobre homossexualismo. O escritor também tinha fortes ideais políticos, apoiando a república e a abolição da escravatura.
A vocação literária se fez presente quando Caminha ainda trabalhava na Marinha. Os primeiros poemas e contos foram lançados em 1886. Escreve também para jornais do Rio de Janeiro, como “Gazeta de Notícias” e “Jornal do Comércio”. Como morre precocemente, como apenas 30 anos, deixa dois romances pela metade, “Ângelo” e “O Emigrado”.
Adolfo Caminha é classificado como escritor naturalista. O movimento percebe que o homem é resultado da sociedade, do contexto histórico e da genética. O naturalismo coloca que o homem é como um animal que segue seus instintos, com isso, as obras dos autores naturalistas são repletas de descrições animalescas. 
Descreve crimes em suas obras, cheias de tragédias. O naturalismo de Caminha retrata os vícios do homem, a sexualidade, a traição e o homossexualismo, sem fugir da polêmica. O estilo de escrita era simples, com uma linguagem acessível. 
Fonte:http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/adolfo-caminha.html


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