Nasceu em Capivary
(RJ) e aos quatorze anos embarcou com o pai para Portugal, onde escreveu a
maior parte de sua obra, em que denota a saudade da família e da terra nativa.
Poeta da segunda geração romântica, Casimiro escreveu poemas onde o sentimento
nativista e a busca pela inocência da infância estão presentes. Pertenceu,
graças à amizade com Machado de Assis, à então recém fundada Academia
Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de número seis. Vítima da tuberculose,
faleceu na cidade de Nova Friburgo (RJ).
Os aspectos
formais de sua obra são considerados fracos, porém, sua temática revela grande
importância no desenvolvimento da poesia romântica para as letras brasileiras.
Sua linguagem simples, acompanhada por um ritmo fácil, rima pobre e repetitiva
revelam um poeta empenhado na expressão dos sentimentos saudosistas com relação
à pátria e à infância. Essa última, em tom de profunda nostalgia, revela um
tempo em que a vida era mais prazerosa, junto à natureza e longe dos afazeres e
das responsabilidades da vida adulta. Sua produção poética está reunida no
volume As primaveras (1859)
cujo poema mais conhecido é Meus
oito anos, em que o poeta canta a saudade da infância vivida.
O poema Meus oito anos é um dos mais
populares da literatura brasileira, sendo parodiado por diversos autores,
principalmente pelos poetas do período conhecido como Modernismo.
Casimiro de Abreu
Fonte: http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo06.php
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