quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Bom-Crioulo (Adolfo Caminho)

Amaro, o personagem principal, é um escravo foragido que anseia ser dono de seu próprio destino. É aceito como marinheiro, o que lhe permite realizar o seu sonho de liberdade e que, associado ao seu físico imponententemente muscular, "sem um osso à vista", claramente mais possante que o dos outros marujos, o transforma em alguém voluntarioso e benevolente, de tal forma que recebe a alcunha "Bom Crioulo".
A disciplina da Marinha de Guerra parece-lhe suave quando comparada com a das fazendas de café, onde era escravo, e o Bom Crioulo só vai senti-la duramente quando conhece Aleixo, um belo grumete adolescente louro, de olhos azuis, por quem se apaixona. Amaro deixa de ser o marinheiro submisso. Envolve-se em brigas para defender o seu amado, embebeda-se, é castigado. Mas o que obtêm em troca de Aleixo é mais gratidão que amor.
No Rio de Janeiro, após a reforma da corveta em que viajavam, Amaro arranja um quarto para si e para Aleixo na pensão de uma portuguesa, D. Carolina, antiga prostituta que ele tinha salvado de uma tentativa de assalto. A vida com Aleixo é quase marital, e o Bom Crioulo, enfrentando alguma impaciência do rapaz, deleita-se mais com apreciar longamente o seu lindo corpo alvo do que com a obtenção do prazer sexual.
Mas esta vida quase matrimonial é efémera pois o capitão do navio para onde Amaro é transferido é extremamente rígido, dando-lhe folga apenas uma vez por mês, o que dificulta o encontro dos amantes, que deixam de se ver. Para piorar, D. Carolina, num capricho muito feminino, decide seduzir o adolescente, que se apaixona lubricamente por ela.
Amaro abandona-se à aguardente, desequilibrado, arranja confusão e é repetidamente castigado. É transferido para um hospital-prisão, em que mergulha no tédio da recuperação e do abandono. Solitário e frustrado, Amaro fica inquieto ao saber que Aleixo o teria traído com uma mulher. Foge da prisão e, já perto da pensão, encontra Aleixo e mata-o tragicamente à navalhada no meio de uma multidão quase indiferente.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Bom-Crioulo

Germinal- Émile Zola

Germinal é um romance do escritor Émile Zola, o décimo terceiro da série Les Rougon-Macquart e possivelmente um dos mais famosos.
A cena tem lugar no norte da França durante uma greve provocada pela redução dos salários. Além dos aspectos técnicos das extrações minerais e as condições de vida nos agrupamentos dos mineiros, Zola também descreve o princípio da organização política e sindical da classe operária, tais como as divisões já existentes entre marxistas eanarquistas.
Para compor Germinal, o autor passou dois meses trabalhando como mineiro na extração de carvão. Viveu com os mineiros, comeu e bebeu nas mesmas tavernas para se familiarizar com o meio. Sentiu na carne o trabalho sacrificado, a dificuldade em empurrar um vagonete cheio de carvão, o problema do calor e a umidade dentro da mina, o trabalho insano que era necessário para escavar o carvão, a promiscuidade das moradias, o baixo salário e a fome. Além do mais, acompanhou de perto a greve dos mineiros.
 
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Germinal

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Enredo de O Crime do Padre Amaro- Eça de Queirós

Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.
Eça de Queirós terá aproveitado o facto de ser nomeado administrador do concelho de Leiria para aí durante seis meses, conhecer e estudar aquele que seria o cenário de O Crime do Padre Amaro, uma obra que mais de cem anos depois mantém o interesse de diferentes gerações.
Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido à batina. A solução encontrada foi o encontro às escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina. Fátima Bueno, professora da Universidade de São Paulo e especialista na obra de Eça de Queirós, aponta que Amaro fora levado à vida religiosa por circunstância, e não por vocação - e que, pelo seu temperamento sensual, podia excitar-se com as imagens das santas - um sacrilégio para a tradição católica portuguesa. Não surpreendentemente, "o livro causou escândalo e foi atacado por jornais católicos portugueses e brasileiros", conta a pesquisadora.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Crime_do_Padre_Amaro

Sinopse de Os Maias- Eça de Queirós

Tudo começa com a descrição da casa – “O ramalhetedd”- Lisboa, mas que nada tem de fresco ou de campestre. O nome vem-lhe de um painel de azulejos com um ramo de girassóis, colocado onde deveria estar a pedra de armas.
Afonso da Maia casou-se com Maria Eduarda Runa e deste casamento resultou apenas um filho - Pedro da Maia. Pedro da Maia, que teve uma educação tipicamente romântica, era muito ligado à mãe e após a sua morte ficou inconsolável, tendo só recuperado quando conheceu uma mulher chamada Maria Monforte, com quem casou, apesar de Afonso não concordar. Deste casamento resultaram dois filhos: Carlos Eduardo e Maria Eduarda. Algum tempo depois, Maria Monforte apaixona-se por Tancredo (um príncipe napolitano, italiano que Pedro fere acidentalmente num acidente de caça e acolhe em sua casa) e foge com ele para Itália, levando consigo a filha, Maria Eduarda. Quando sabe disto, Pedro, destroçado, vai com Carlos para casa de Afonso, onde comete suicídio. Carlos fica na casa do avô, onde é educado à inglesa (tal como Afonso gostaria que Pedro tivesse sido criado).
Passam-se alguns anos e Carlos torna-se médico - abre um consultório. Mais tarde conhece uma mulher no Hotel Central num jantar organizado por Ega (seu amigo dos tempos de Coimbra) em homenagem a Cohen. Essa mulher vem mais tarde saber chamar-se Maria Eduarda. Os dois apaixonam-se. Carlos crê que a sua irmã morreu. Maria Eduarda crê que apenas teve uma irmãzinha que morreu em Londres. Os dois namoram em segredo. Carlos acaba depois por descobrir que Maria lhe mentiu sobre o seu passado – podiam ter-se zangado definitivamente. Guimarães vai falar com João da Ega, e dá-lhe uma caixa que diz ser para Carlos ou para a sua irmã Maria Eduarda. Aí Ega descobre tudo, conta a Vilaça (procurador da família Maia) e este acaba por contar a Carlos o incesto que anda a cometer. Afonso da Maia morre de desgosto.
Há ainda a abordagem científica. O romance foi escrito numa altura em queas ciências floresciam. Eça joga nele com o peso da hereditariedade (Carlosteria herdado da avó paterna e do próprio pai o carácter fraco, e da mãe atendência para o desequilíbrio amoroso), e da acção do meio envolvente sobre oindivíduo (Carlos fracassa, apesar de todas as condicionantes que tem a seufavor, porque o meio envolvente, a alta burguesia lisboeta, para tal oempurra). A psicologia dava os seus primeiros passos – é assim que Carlos,mesmo sabendo que a mulher que ama é sua irmã, não deixa de a desejar, uma vezque não basta que lhe digam que ela é sua irmã para que ele como tal aconsidere.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Maias


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Resumo do Livro O Primo Basílio- Eça de Queirós

Este romance é uma sátira moralizadora dos costumes da burguesia média de Lisboa.
Passado em Lisboa, nesta obra conta-se a história de uma casal – Luisa e Jorge – que vive pacatamente. A ação começa quando Jorge tem que viajar para o Alentejo por motivos profissionais. Durante a ausência do marido, Luisa é inesperadamente surpreendida pela visita de Basílio, seu primo e amigo de infância com quem havia trocado algumas cartas de cariz romântico. Seduzida por este, Luisa acaba por cair em adultério.
Mas, Luisa tinha uma criada, Juliana, que, rancorosa e mesquinha, ao descobrir o segredo dos dois amantes através de uma carta destes, faz chantagem, obrigando a ama a servi-la como se fosse ela a dona da casa, e exigindo pelo seu silêncio uma quantia exorbitante. A pobre senhora sujeitou-se a todas as humilhações mas não tinha tanto dinheiro. Pediu-o a Basílio, mas este, já entediado das relações com Luisa e também sem dinheiro, regressa apressadamente para França. Com a chegada do marido, a situação complicou-se ainda mais. Luisa começa a ficar doente, abatida e sem apetite, facto que preocupa e indigna Jorge.
Luisa, já desesperada, numa tentativa de solucionar o problema, conta tudo a Sebastião, um amigo de Jorge que, com a ajuda de um polícia seu conhecido, consegue tirar a carta das mãos da criada. Esta, assustada pela inesperada interpelação, sofre um ataque cardíaco e morre. O sucedido, enche de alegria Luisa, que julga ver acabados os seus tormentos.
Mas o destino não quis que assim fosse. Basílio tinha recebido em França uma carta de Luisa a pedir-lhe dinheiro, mais uma vez, à qual decide responder muito tempo depois de a ter recebido. Nela promete enviar a quantia necessária para calar a criada. Todavia, esta carta acaba por ser lida por Jorge que, naturalmente, exige explicações à esposa. Vendo-se desmascarada, Luisa adoece e não resiste à morte. Após a sua morte, Jorge abandona a casa onde haviam vivido.
Algum tempo depois, Basílio volta a Lisboa e procura a prima. Ao ver a casa fechada, é informado que esta falecera. Basílio responde com uma indiferença impiedosa à notícia.
Fonte:http://www.citi.pt/cultura/literatura/romance/eca_queiroz/primo_resumo.html

domingo, 4 de setembro de 2016

O Primo Basílio- Eça de Queirós

O Primo Basílio é um romance de Eça de Queirós. Publicado em 1878, constitui uma análise da família burguesa urbana no século XIX .
O autor, que já criticara a província em O Crime do Padre Amaro, volta-se agora para a cidade, a fim de sondar e analisar as mesmas mazelas, desta vez na capital: para tanto, enfoca um lar burguês aparentemente feliz e perfeito, mas com bases falsas e igualmente podres. A criação dessas personagens denuncia e acentua o compromisso de O Primo Basílio com o seu tempo: a obra deve funcionar como arma de combate social. A burguesia — principal consumidora dos romances nessa época — deveria ver-se no romance e nele encontrar seus defeitos analisados objetivamente, para, assim, poder alterar seu comportamento.
As personagens de O Primo Basílio podem ser consideradas o protótipo da futilidade, da ociosidade daquela sociedade.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Primo_Bas%C3%ADlio

sábado, 3 de setembro de 2016

Quincas Borba- Machado De Assis

Quincas Borba é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim na revista A Estação, entre os anos de 1886 e 1891 para, em 1892, ser publicado definitivamente pela Livraria Garnier. No processo de adaptação de folhetim para livro o autor realizou algumas mudanças mínimas, mas significativas.
Seguindo Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), este livro é considerado pela crítica moderna o segundo da trilogia realista de Machado de Assis, em que o autor esteve preocupado em utilizar o pessimismo e a ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo, embora não subtraia resíduos românticos da trama. Ao contrário do romance anterior, no entanto, Quincas Borba foi escrito em terceira pessoa, a fim de contar a história de Rubião, ingênuo rapaz que torna-se discípulo e herdeiro do filósofo Quincas Borba, personagem do romance anterior, e que, sendo enganado por seu amigo capitalista Cristiano e sua esposa Sofia, paixão de Rubião, vive na pele todo o fundamento teórico do Humanitismo, filosofia fictícia daquele filósofo.
Quincas Borba, de fato, foca-se melhor nos temas secundários do romance anterior. Estes incluem uma paródia ao cientificismo e ao evolucionismo da época, bem como ao positivismo deComte e à lei do mais forte, uma adaptação da seleção natural de Charles Darwin a nível social. O livro tem recebido vários estudos e interpretações ao longo do tempo, sobretudo sociológicos, que o consideram um romance que trata principalmente da transformação do homem em objeto do homem e a sua "coisificação". Quincas Borba, um dos que mais interesse tem despertado em novas edições e traduções para outras línguas, está entre os principais livros da obra machadiana.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Quincas_Borba

Memórias Póstumas de Brás Cubas- Machado de Assis

Narrado em primeira pessoa, seu personagem principal é o carioca de 54 anos Bento de Albuquerque Santiago, advogado solitário e bem-estabelecido que, após ter reproduzido tal qual, no Engenho Novo, a casa em que foi criado "na antiga R. de Matacavalos" (hoje Riachuelo), pretende "atar as duas pontas da vida e resgatar na velhice a adolescência", ou seja, contar na meia idade seus momentos de moço. No primeiro capítulo, o autor justifica o título: é uma homenagem a um "poeta do trem" que certa vez o importunou com seus versos e que lhe chamou de "Dom Casmurro" por ter, segundo Bento, "fechado os olhos três ou quatro vezes" durante a recitação. Seus vizinhos, que lhe estranhavam os "hábitos reclusos e calados", e também seus amigos próximos, popularizaram a alcunha. Para escrever o livro é inspirado por medalhões de César, Augusto, Nero e Massinissa—imperadores romanos que mataram suas esposas adúlteras.
Nos capítulos adiante Bento começa suas reminiscências: conta as experiências que teve quando sua mãe, a viúva D. Glória, lhe enviou para o seminário, fruto de promessa que ela fez caso acabasse concebendo um novo filho depois de seu primeiro, que morreu no parto; a ideia foi ressuscitada pelo agregado José Dias, que conta a Tio Cosme e à D. Glória o namoro de Bentinho com Capitolina, a vizinha pobre por quem Bentinho era apaixonado. No seminário, Bentinho conhece seu melhor amigo, Ezequiel de Sousa Escobar, filho de um advogado de Curitiba. Bento larga o seminário e estuda direito em São Paulo, enquanto Escobar torna-se comerciante bem sucedido e casa-se com Sancha, amiga de Capitu. Em 1865, Capitu e Bentinho casam; Sancha e Ezequiel têm uma filha que dão o nome de Capitolina, enquanto o protagonista e sua esposa concebem um filho que chamam de Ezequiel. O Escobar companheiro de Bento, que era exímio nadador, paradoxalmente morre afogado em 1871, e no enterro tanto Sancha quanto Capitu olham o defunto fixamente, "Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, [...], como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã", segundo ele.
Logo o narrador começa a desconfiar que seu melhor amigo e Capitu o traíam às escondidas. Dom Casmurro também passa a duvidar de sua própria paternidade. Diz ele nas últimas linhas: [...] quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me…[10] O livro termina com o convite irônico "Vamos à História dos Subúrbios", livro que ele, no início do romance, teria pensado escrever antes de ocorrer-lhe a ideia de Dom Casmurro. A ação do romance passa-se entre 1857 e 1875, aproximadamente, e a narrativa, embora de tempo psicológico, permite a percepção de algumas unidades: a infância de Bento em Matacavalos; a casa de Dona Glória e a família do Pádua, com os parentes e agregados; o conhecimento de Capitu; o seminário; a vida conjugal; a densificação do ciúme; os surtos psicóticos de ciúme, agressividade; a ruptura.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3rias_P%C3%B3stumas_de_Br%C3%A1s_Cubas

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Enredo de Dom Casmurro- Machado De Assis

Narrado em primeira pessoa, seu personagem principal é o carioca de 54 anos Bento de Albuquerque Santiago, advogado solitário e bem-estabelecido que, após ter reproduzido tal qual, no Engenho Novo, a casa em que foi criado "na antiga R. de Matacavalos" (hoje Riachuelo), pretende "atar as duas pontas da vida e resgatar na velhice a adolescência", ou seja, contar na meia idade seus momentos de moço. No primeiro capítulo, o autor justifica o título: é uma homenagem a um "poeta do trem" que certa vez o importunou com seus versos e que lhe chamou de "Dom Casmurro" por ter, segundo Bento, "fechado os olhos três ou quatro vezes" durante a recitação. Seus vizinhos, que lhe estranhavam os "hábitos reclusos e calados", e também seus amigos próximos, popularizaram a alcunha. Para escrever o livro é inspirado por medalhões de CésarAugustoNero e Massinissaimperadores romanos que mataram suas esposas adúlteras.
Nos capítulos adiante Bento começa suas reminiscências: conta as experiências que teve quando sua mãe, a viúva D. Glória, lhe enviou para o seminário, fruto de promessa que ela fez caso acabasse concebendo um novo filho depois de seu primeiro, que morreu no parto; a ideia foi ressuscitada pelo agregado José Dias, que conta a Tio Cosme e à D. Glória o namoro de Bentinho com Capitolina, a vizinha pobre por quem Bentinho era apaixonado. No seminário, Bentinho conhece seu melhor amigo, Ezequiel de Sousa Escobar, filho de um advogado de Curitiba. Bento larga o seminário e estuda direito em São Paulo, enquanto Escobar torna-se comerciante bem sucedido e casa-se com Sancha, amiga de Capitu. Em 1865, Capitu e Bentinho casam; Sancha e Ezequiel têm uma filha que dão o nome de Capitolina, enquanto o protagonista e sua esposa concebem um filho que chamam de Ezequiel. O Escobar companheiro de Bento, que era exímio nadador, paradoxalmente morre afogado em 1871, e no enterro tanto Sancha quanto Capitu olham o defunto fixamente, "Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, [...], como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã", segundo ele.
Logo o narrador começa a desconfiar que seu melhor amigo e Capitu o traíam às escondidas. Dom Casmurro também passa a duvidar de sua própria paternidade. Diz ele nas últimas linhas: [...] quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me…O livro termina com o convite irônico "Vamos à História dos Subúrbios", livro que ele, no início do romance, teria pensado escrever antes de ocorrer-lhe a ideia de Dom Casmurro. A ação do romance passa-se entre 1857 e 1875, aproximadamente, e a narrativa, embora de tempo psicológico, permite a percepção de algumas unidades: a infância de Bento em Matacavalos; a casa de Dona Glória e a família do Pádua, com os parentes e agregados; o conhecimento de Capitu; o seminário; a vida conjugal; a densificação do ciúme; os surtos psicóticos de ciúme, agressividade; a ruptura.

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Casmurro


Dom Casmurro- Machado De Assis

Dom Casmurro é um romance escrito por Machado de Assis, publicado em 1899 pela Livraria Garnier. Escrito para publicação em livro, o que ocorreu em 1900 - embora com data do ano anterior, ao contrário de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Quincas Borba (1891), escritos antes em folhetins -, é considerado o terceiro romance da "trilogia realista" de Machado de Assis, ao lado desses outros dois.
Seu personagem principal é Bento Santiago, o narrador da história que, contada em primeira pessoa, pretende "atar as duas pontas da vida", ou seja, unir relatos desde sua mocidade até os dias em que está escrevendo o livro. Entre esses dois momentos Bento escreve sobre suas reminiscências da juventude, sua vida no seminário, seu caso com Capitu e o ciúme que advém desse relacionamento, que se torna o enredo central da trama. Ambientado no Rio de Janeiro do Segundo Império, se inicia com um episódio que seria recente em que o narrador recebe a alcunha de "Dom Casmurro", daí o título do romance. Machado de Assis o escreveu utilizando ferramentas literárias como a ironia e uma intertextualidade que alcança Schopenhauer e sobretudo a peça Otelo de Shakespeare.
Ao longo dos anos, Dom Casmurro, com seus temas como o ciúme, a ambiguidade de Capitu, o retrato moral da época e o caráter do narrador, recebeu inúmeros estudos, adaptações para outras mídias e sofreu inúmeras interpretações, desde psicológicas e psicanalíticas na crítica literária dos anos 30 e dos anos 40, passando pelo feminismo na década de 1970 até sociológicas da década de 1980, e adiante. Creditado como um precursor do Modernismo e de ideias posteriormente escritas por Sigmund Freud, o livro influenciou os escritores John BarthGraciliano Ramos e Dalton Trevisan e é considerado por alguns a obra-prima de Machado. Além de ter sido traduzido para outras línguas, continua a ser um de seus livros mais famosos e é considerado um dos mais fundamentais de toda a literatura brasileira
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Casmurro

Enredo de O Noviço- Martins Pena

O noviço gira em torno da deslealdade de Ambrósio, que se casa por interesse com Florência, rica viúva, mãe da jovem Emília, do menino Juca e tutora do sobrinho Carlos, este o personagem principal da peça. O vilão Ambrósio já havia convencido a mulher a colocar Carlos (o noviço) em um seminário. Agora, quer também internar Emília em um convento, pois ela se encontra em idade de casar e teria de receber um dote significativo da mãe. Igual destino aguarda o menino que deve se tornar frade. Assim, Ambrósio ficaria com toda a fortuna de Florência.
A partir desta premissa, desenrola-se a trama da crítica acerba ao patronato que obrigava os jovens a seguir uma carreira para a qual não estavam preparados e nem almejavam, toda ela resumida na fala de Carlos.
Carlos, no entanto, foge do convento e esconde-se na casa da tia, pois quer fazer carreira militar e, sobretudo, desposar a prima Emília, por quem está apaixonado. O acaso o ajuda na luta contra Ambrósio: vinda do Ceará, surge Rosa, a primeira mulher do vilão e da qual ele não se separara oficialmente. Rosa conta a Carlos que o seu marido desaparecera com todo o dinheiro que ela possuía.
O problema imediato de Carlos, porém, é livrar-se do mestre dos noviços que está atrás dele para reconduzi-lo ao convento. Em cena hilariante, aproveita-se da ingenuidade da mulher e troca de roupa com ela. Esta, em seguida, é encontrada pela autoridade religiosa com a batina do rapaz. Confundida com o noviço fugido, é remetida imediatamente ao seminário. Enquanto isso, Carlos, vestido de mulher, começa a ameaçar Ambrósio com a história de bigamia. Após inúmeras peripécias, o vilão é desmascarado diante da própria Florência, e os jovens Carlos e Emília.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Novi%C3%A7o

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Resumo do livro Ubirajara- José de Alencar

Jaguarê, jovem caçador araguaia, procura em outras terras um inimigo com quem possa lutar, pois levando um prisioneiro para sua taba ele conseguiria o título de guerreiro. Mas em vez de um guerreiro, ele encontra uma índia tocantim de nome Araci, que era filha do chefe da tribo. Ela diz que em sua nação existem cem guerreiros que vão disputá-la em casamento e Jaguarê é convidado a ser mais um deles. Jaguarê prefere dizer a Araci que mande todos eles para combater com ele e assim ela fez.
Logo aparece Pojucã para combater com Jaguarê e é vencido por ele. Jaguarê torna-se então Ubirajara, o senhor da lança. Sendo levado para a taba de Ubirajara, Pojucã tem a oportunidade de ficar com a antiga prometida à Jaguarê, a jovem Jandira. Esta se recusa ficar com Pojucã e foge para a floresta. Ubirajara chega à taba de Araci e, como permite a lei da hospitalidade, não se identifica, adotando o nome de Jurandir, o que veio trazido da luz. Compete com os demais pretendentes de Araci e ganha a mão da jovem tocantim em casamento, mas antes de casar-se é obrigado a identificar-se. Fazse ali uma situação constrangedora, pois seu prisioneiro é Pojucã, irmão de Araci.
Estava assim declarada a guerra. Pojucã é libertado para que pudesse lutar junto com o seu povo, os tocantins. Quando os araguaias vão atacar, surgem os tapuias, que têm o direito de atacar antes dos araguaias, que têm que esperar. Itaquê, chefe dos tocantins, vence o chefe dos tapuias mas fica cego perdendo assim a liderança de seu povo. Para que possa haver uma sucessão os guerreiros tocantins devem pegar o arco de Itaquê, dobrá-lo e atirar com ele. Nenhum guerreiro tocantim consegue o feito, inclusive Pojucã, filho de Itaquê. Por isso convidam Ubirajara para fazê-lo.Este o faz com tal destreza e habilidade que emociona Itaquê. Ubirajara enfim, une os dois arcos das duas nações, araguaia e tocantim, dando origem à nação Ubirajara.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ubirajara_(livro)

Enredo da obra O Guarani- José de Alencar

A obra se articula a partir de alguns fatos: a devoção e fidelidade de Peri, índio goitacá, a Cecília de Mariz; o amor de Isabel por Álvaro, e o amor deste por Cecília; a morte acidental de uma índia aimoré por D. Diogo e a consequente revolta e ataque dos aimorés, tudo isso ocorrendo com uma rebelião dos homens de D. Antônio de Mariz, liderados pelo ex-frei Loredano, homem ambicioso e mau-caráter, que deseja saquear a casa e raptar Cecília.
Álvaro, que já conhecia o amor de Isabel por ele e também já a amava, se machuca na batalha contra os aimorés. Isabel, vendo o corpo do amado tenta se matar asfixiada junto com o corpo de Álvaro, quando o vê vivo tenta salvá-lo, porém ele não permite e morrem juntos.
Durante o ataque, D. Antônio, ao perceber que não havia mais condições de resistir, incumbe Peri à salvar Cecília, após tê-lo batizado como cristão. Os dois partem, com Ceci adormecida e Peri vê, ao longe, a casa explodir. A Cecília só resta Peri.
Durante dias Peri e Cecília rumam para destino desconhecido e são surpreendidos por uma forte tempestade, que se transforma em dilúvio. Abrigados no topo de uma palmeira, Cecília espera a morte chegar, mas Peri conta uma lenda indígena segundo a qual Tamandaré e sua esposa se salvaram de um dilúvio abrigando-se na copa de uma palmeira desprendida da terra e alimentando-se de seus frutos. Ao término da enchente, Tamandaré e esposa descem e povoam a Terra.
As águas sobem, Cecília se desespera. Peri com uma grande força arranca a palmeira e faz dela uma canoa para poderem continuar pelo rio, deixando subentendido que a lenda de Tamandaré se repetiu com Peri e Cecília.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Guarani


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Iracema- Gênero Literário

Para José de Alencar, como explicita o subtítulo de seu romance, Iracema é uma "Lenda do Ceará". É também, segundo diferentes críticos e historiadores, um poema em prosa, um romance poemático, um exemplo de prosa poética, um romance histórico-indianista, uma narrativa épico-lírica ou mitopoética. Cada uma dessas definições põe em relevo um aspecto da obra e nenhuma a esgota: a lenda, a narrativa, a poesia, o heroísmo, o lirismo, a história, o mito.
O encontro da natureza (Iracema) e da civilização (Martim) projeta-se na duplicidade da marcação temporal. Há, em Iracema, um tempo poético marcado pelos ritmos da natureza e pela percepção sensorial de sua passagem (as estações, a Lua, o Sol, a brisa), que predomina no corpo da narrativa, e um tempo histórico, cronológico. O tempo histórico situa-se nos primeiros anos do século XVII, quando Portugal ainda estava sob o domínio espanhol (União Ibérica), e, por forças da união das coroas ibéricas, a dinastia castelhana ou filipina reinava em Portugal e em suas colônias ultramarinas.
A ação inicia-se entre 1603 e o começo de 1604, e prolonga-se até 1611. O episódio amoroso entre Martim e Iracema, do encontro à morte da protagonista, dá-se em 1604 e ocupa quase todo o romance, do capítulo II ao XXXII. A valorização da cor local, do típico, do exótico, inscreve-se na intenção nacionalista de embelezar a terra natal por meio de metáforas e comparações que ampliam as imagens de um Nordeste paradisíaco, primitivo. É o Nordeste das praias e das serras (Ibiapaba), dos rios (Parnaíba e Jaguaribe) e da Bica do Ipu ou "bica".
"Iracema" (1884), por José Maria de Medeiros.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Iracema


Iracema- José de Alencar

Iracema (originalmente: Iracema - Lenda do Ceará) é um romance da literatura romântica brasileira publicado em 1865 e escrito por José de Alencar, fazendo parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O Guarani e Ubirajara.
Etimologia
"Iracema" é um termo tupi que significa "saída de mel, saída de abelhas, enxame" (ira, mel, abelha + semu, saída). É um anagrama da palavra "América". Na obra, o escritor José de Alencar explica que "Iracema" é um termo originário da língua tupi que significa "lábios de mel": porém, segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, tal etimologia não é correta.
Sinopse

Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal, daí o subtítulo da obra - "Lenda do Ceará". A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças. A história é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização européia.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Iracema

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sinopse do romance Lucíola- José de Alencar

Seduzida ainda jovem por um homem devasso em um momento de dificuldades e infortúnio em que precisava de dinheiro para salvar os familiares doentes, Maria é expulsa de casa pelo próprio pai, trocando então seu nome de Maria da Glória para Lúcia. Lúcia começa a viver como uma prostituta caprichosa, explorando seus ricos amantes, por quem manifesta um claro desprezo. Um dia conhece Paulo da Silva, um jovem pernambucano que chega ao Rio de Janeiro e se apaixona por ela. Esse afeto sincero faz com que a verdadeira natureza de Lúcia venha à tona. 
E essa luta entre a força regeneradora do amor puro e uma vida de pecados e devassidão que José de Alencar focaliza com muito vigor. Dedicando-se de corpo e alma ao amor de Paulo, que foi capaz de compreender e perdoar seu passado, Lúcia encontra pela primeira vez na vida a tão almejada paz de espírito. Mas, vitimada por uma doença fatal, vem a falecer na flor da idade, cercada pelos carinhos de Paulo, a quem encarrega de cuidar - como pai - de sua irmã mais nova, Ana.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Luc%C3%ADola

Enredo da obra Memórias de um Sargento de Milícias- Manuel Antônio de Almeida

Conta a história de Leonardo, que quando era pequeno só sabia aprontar travessuras e quando cresceu virou um sargento de milícias. São personagens a sua mãe, Maria da Hortaliça; seu pai, Leonardo-Pataca; seu padrinho, o barbeiro e sua madrinha. Quando seus pais brigaram, ele foi morar com o Padrinho que tentou educá-lo para que fosse padre. Contudo, o Padrinho não obteve sucesso em seus planos, pois o menino só sabia fazer brincadeiras e travessuras. O padrinho, com muita paciência com o menino, conseguiu que ele ficasse na escola por mais dois anos. 
Assim, Leonardo aprendeu a ler muito mal e a escrever pior ainda. Depois de crescer mais um pouco conheceu Luisinha, neta de D. Maria, que logo se apaixonaram, só que José Manuel um conhecido da família pediu Luisinha em casamento para roubar sua fortuna e Leonardo já sabia disso e faria tudo para impedir o casamento. Contou ao padrinho e a madrinha o interesse dele, então a madrinha logo foi contar para a D. Maria que o expulsou de sua casa e proibiu o casamento. Dias depois, seu padrinho caiu gravemente enfermo e três dias depois morreu deixando uma herança para Leonardo, pois quando era mais novo herdou a herança do capitão do navio que estava para morrer. E então, com interesse no dinheiro do filho, Leonardo-Pataca convidou seu filho para morar com ele mas não demorou muito tempo para começar a primeira briga e então Leonardo fugiu de casa e encontrou seu velho amigo e se apaixonou por Vidinha e por alí ficou!
Então foi preso e solto e no final casou-se com Luisinha e virou Sargento de Milícias.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3rias_de_um_Sargento_de_Mil%C3%ADcias

domingo, 28 de agosto de 2016

Equipe do Teatro



A nossa equipe irá trabalhar a adaptação da obra O pagador de promessas- Dias Gomes. #SomosTodosLiberté 

Enredo de A Luneta Mágica- Joaquim Manuel de Macedo

Simplício é um míope, quase cego, que tem desejo de enxergar. Um dia um conhecido o leva até Reis, que produz lentes muito poderosas; entretanto, de nada eles servem a Simplício. Reis decide levá-lo até um homem misterioso e que se diz mágico, vindo da Armênia. O sujeito faz uma lente mágica muito poderosa, mas o avisa: se olhar para qualquer pessoa ou objeto por mais de três minutos, verá a visão do mal. Simplício aceita a lente, mas não dá tanta atenção ao aviso do mágico Vendo apenas o mal das pessoas, Simplício acaba ficando solitário no mundo, onde todos o acham louco. Depois que, aparentemente, se sente recuperado e de não ter mais em mãos a luneta mágica que foi destruída, Simplício volta a ser o míope de antes, até o momento em que é levado novamente até o armazém do Reis. Lá reencontra-se com o mágico, que após um segundo ritual, o entrega uma segunda luneta.
 Os mesmos conselhos são dados pelo mágico a Simplício, só que dessa vez, após os três minutos, a luneta o dará a visão do bem. Simplício, depois de desconhecer qualquer mal que a visão do bem poderá trazer, acaba desobedecendo mais uma vez o mágico. Ele vê de uma forma exagerada apenas a bondade que existe nas pessoas e em todo o resto a sua volta. Por causa disso, acaba sendo vítima de trapaceiros e aproveitadores, que se aproveitam da sua boa fé, alimentada pela visão do bem de sua luneta mágica. Em consequência destes fatos, Simplício fica novamente contra a sua família e fora de casa. Ele então se vê sem rumo. Porém, depois de tornar-se mais uma vez refém da visão do bem, acaba por tomar uma medida radical. O fim dessa história toma uma outra direção, contrária ao plano final de Simplício.
A Luneta Mágica é provavelmente o primeiro romance brasileiro de fantasia, dentro daquilo que, mais tarde, seria chamado de "fantasia contemporânea" (ambientada na época do autor).
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Luneta_M%C3%A1gica

sábado, 27 de agosto de 2016

Resumo do Livro O Moço Loiro- Joaquim Manuel de Macedo

O livro é um retrato da sociedade burguesa do Rio de Janeiro no século XIX, que discretamente o autor crítica. O romance é um discurso sobre o amor idealizado, representado nas figuras de Honorina e do herói que dá nome ao livro, o moço loiro, cuja identidade só vem a ser desvendada no final.
O Moço Loiro foi um dos primeiros romances brasileiros. A história tem como tema central o furto a cruz da família de Honorina. Por diversas circunstâncias, seu primo Lauro foi considerado culpado e expulso de casa. Sete anos depois, um estranho, conhecido apenas pela alcunha de "Moço Loiro" aparece e começa a cercar Honorina sob diversos disfarces, dizendo que a amava. Ele cria uma atmosfera de mistério tal que acaba por fazer Honorina se interessar cada vez mais por ele, até acabar se apaixonando. Por ser muito bela, Honorina despertou a paixão não somente no Moço Loiro, mas em vários outros rapazes, e, conseqüentemente, tornou-se alvo da inveja das outras moças da sociedade que frequentava
Tendo rejeitado todos os seus pretendentes, uma vez que já amava o Moço Loiro, ela e sua família acabam sofrendo com um plano elaborado por um deles, o mais fervoroso, e o mais rechaçado por ela. Felizmente, ela tem um anjo protetor zelando por seu destino. Joaquim Manoel de Macedo tem uma linguagem rebuscada, mas não a ponto de deixar a leitura difícil. Algo que me chamou a atenção é a sua capacidade de retratar a sociedade brasileira daquela época, chegando até mesmo a denunciar com ironia e comicidade, em alguns casos, a falsidade que reinava entre as pessoas.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Mo%C3%A7o_Loiro_(livro)

Resumo do livro A Moreninha- Joaquim Manuel de Macedo

A narrativa da história tem início quando um rapaz chamado Felipe convida três amigos: Augusto, Fabrício e Leopoldo; para curtirem o dia de Sant’Ana na casa de sua avó, na ilha de Paquetá. De cara, Augusto se esquiva do convite, porém a irmã e as primas de Felipe juntamente com outros fatores servem de incentivo para ele que logo aceite a ideia.
Mas antes de ir Augusto realiza uma aposta com os amigos. A disputa se tratava de que ele não ficaria apaixonado por nenhuma mulher durante 15 dias ou mais, uma vez que ele afirmava conseguir tal desafio. Caso contrário, como pagamento ele teria que escrever um romance para contar sua paixão.
Ao chegar à ilha, Augusto logo começa a se envolver com Carolina, irmã de Felipe. Uma menina morena e bem inteligente. Contudo, ele  sente-se perturbado e acaba por confessar a Dona Ana, avó de Carolina, que enquanto criança teria se apaixonado por uma garota que sem se identificar desapareceu da sua vida. Devido ao fato, ele jurou não se apaixonar por mais ninguém durante toda vida, porém, ao conhecer a moreninha, ele foi dominado por um sentimento altamente contagiante que superava o vivido em seu passado e que ele não conseguia controlar.
Com o passar do tempo, o que parecia se tornar um conflito acaba por ser desvendado. Carolina revela a Augusto que ela era a garota por quem ele teria se apaixonado no passado. Augusto então se surpreende e finalmente se declara para a moça. Os dois terminam felizes e Augusto acaba por pagar a aposta escrevendo o romance de sua vida, sob o título de A Moreninha.
Fonte:http://www.blogodorium.com.br/resumo-do-livro-a-moreninha/

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Vladimir Kush

Vladimir Kush, um dos mais metafóricos artistas e um dos pesos pesados da arte surrealista da atualidade. ​​ Reconhecido internacionalmente por sua contribuição ao surrealismo, muitos consideram que ele tenha criado algumas das narrativas visuais artesanais mais fascinantes e imaginativas do nosso tempo.

Vladimir Kush, nascido em Moscou, em 1965, é um pintor surrealista russo e escultor. Ele prefere definir sua arte como realismo metafórico ao invés de surrealismo. Kush afirma que seu estilo tem sido influenciado por esses grandes artistas: Monet, Botticelli, Bosch, Van Gogh, Durer, Schinkel, Vermeer e Dali. Kush pintou sua primeira imagem surreal com apenas 14 anos. Experimentou vários estilos de impressionismo depois de ler um livro sobre obras de Salvador Dalí. Kush é, de fato, um dos maiores nomes entre obras surrealistas na atualidade.
Fonte: http://www.ideagrid.com.br/arte/fascinantes-obras-surrealistas-de-vladimir-kush

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A Tentação de Santo Antão, Salvador Dalí

Dali retrata na tela o eremita Santo Antão (Antão do Deserto, dos séculos III e IV) sendo tentado. Este se encontra nu, tal como nos sonhos nos encontramos despidos de qualquer privação, e esse despojamento não é diferente no quadro. A tentação é tão forte que desnuda o santo, lhe restando somente sua única proteção, a cruz.
Nos sonhos perdemos a proporção de tamanho ou de tempo, só nos resta a intensidade do que sentimos no mais fundo inconsciente, não sendo diferente nessa pintura surrealista. As criaturas das quais ele se protege, são desproporcionais a qualquer criatura real. Como num sonho, tomam proporções exageradas, enfatizando sua maldade ou o medo do Santo com relação as mesmas.

Inclusive o "cavalo" que se encontra posto a frente do Santo sugere que vai se lançar sobre ele. Logo em baixo, dois seres muito menores do que os outros, aparentam estar em conflito também, lembrando a figura de um padre.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Tenta%C3%A7%C3%A3o_de_Santo_Ant%C3%A3o_(Salvador_Dal%C3%AD)

O sono, Salvador Dalí

O Sono é uma obra de Salvador Dali pintada em 1937. Esse sono que é um verdadeiro monstro "crisálido", cuja morfologia e nostalgia são apoiadas por onze muletas principais.Trata-se de uma representação visual do colapso do corpo durante o sono. A imagem apresenta como cenário um céu azul bastante limpo, sendo este bastante comum nos sonhos.
Dali recriou o tipo de  cabeça grande e mole, sem corpo como é característico da sua pintura. No entanto, este rosto não demonstra ser um auto-retrato, mas uma representação personificada do sono. Segundo a perspectiva surrealista, é durante o sono e o sonho que o ser humano tem o domínio do inconsciente. O equilíbrio delicado da figura indica que, se uma só muleta, das que seguram a cabeça faltar, ela acordará. Isso mostra a fragilidade do estado de sono. A atenção meticulosa de Dalí aos detalhes cria uma atmosfera de hiper-realismo. Como membro do movimento surrealista, ele promoveu a ideia do absurdo e o papel do inconsciente na sua arte.
Fonte: http://estoriasdahistoria12.blogspot.com.br/2012/10/o-sono-e-uma-obra-de-salvador-dali.html