O
livro é um retrato da sociedade burguesa do Rio de Janeiro no século XIX, que
discretamente o autor crítica. O romance é um discurso sobre o amor idealizado,
representado nas figuras de Honorina e do herói que dá nome ao livro, o moço
loiro, cuja identidade só vem a ser desvendada no final.
O
Moço Loiro foi um dos primeiros romances brasileiros. A história tem como tema
central o furto a cruz da família de Honorina. Por diversas circunstâncias,
seu primo Lauro foi considerado culpado e expulso de casa. Sete anos depois, um
estranho, conhecido apenas pela alcunha de "Moço Loiro" aparece e
começa a cercar Honorina sob diversos disfarces, dizendo que a amava. Ele cria
uma atmosfera de mistério tal que acaba por fazer Honorina se interessar cada
vez mais por ele, até acabar se apaixonando. Por ser muito bela, Honorina
despertou a paixão não somente no Moço Loiro, mas em vários outros rapazes, e,
conseqüentemente, tornou-se alvo da inveja das outras moças da sociedade que frequentava.
Tendo rejeitado todos os seus pretendentes, uma vez que já amava o
Moço Loiro, ela e sua família acabam sofrendo com um plano elaborado por um
deles, o mais fervoroso, e o mais rechaçado por ela. Felizmente, ela tem um anjo
protetor zelando por seu destino. Joaquim Manoel de Macedo tem uma linguagem
rebuscada, mas não a ponto de deixar a leitura difícil. Algo que me chamou a
atenção é a sua capacidade de retratar a sociedade brasileira daquela época,
chegando até mesmo a denunciar com ironia e comicidade, em alguns casos, a
falsidade que reinava entre as pessoas.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Mo%C3%A7o_Loiro_(livro)
Nenhum comentário:
Postar um comentário