quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Resumo do livro Ubirajara- José de Alencar

Jaguarê, jovem caçador araguaia, procura em outras terras um inimigo com quem possa lutar, pois levando um prisioneiro para sua taba ele conseguiria o título de guerreiro. Mas em vez de um guerreiro, ele encontra uma índia tocantim de nome Araci, que era filha do chefe da tribo. Ela diz que em sua nação existem cem guerreiros que vão disputá-la em casamento e Jaguarê é convidado a ser mais um deles. Jaguarê prefere dizer a Araci que mande todos eles para combater com ele e assim ela fez.
Logo aparece Pojucã para combater com Jaguarê e é vencido por ele. Jaguarê torna-se então Ubirajara, o senhor da lança. Sendo levado para a taba de Ubirajara, Pojucã tem a oportunidade de ficar com a antiga prometida à Jaguarê, a jovem Jandira. Esta se recusa ficar com Pojucã e foge para a floresta. Ubirajara chega à taba de Araci e, como permite a lei da hospitalidade, não se identifica, adotando o nome de Jurandir, o que veio trazido da luz. Compete com os demais pretendentes de Araci e ganha a mão da jovem tocantim em casamento, mas antes de casar-se é obrigado a identificar-se. Fazse ali uma situação constrangedora, pois seu prisioneiro é Pojucã, irmão de Araci.
Estava assim declarada a guerra. Pojucã é libertado para que pudesse lutar junto com o seu povo, os tocantins. Quando os araguaias vão atacar, surgem os tapuias, que têm o direito de atacar antes dos araguaias, que têm que esperar. Itaquê, chefe dos tocantins, vence o chefe dos tapuias mas fica cego perdendo assim a liderança de seu povo. Para que possa haver uma sucessão os guerreiros tocantins devem pegar o arco de Itaquê, dobrá-lo e atirar com ele. Nenhum guerreiro tocantim consegue o feito, inclusive Pojucã, filho de Itaquê. Por isso convidam Ubirajara para fazê-lo.Este o faz com tal destreza e habilidade que emociona Itaquê. Ubirajara enfim, une os dois arcos das duas nações, araguaia e tocantim, dando origem à nação Ubirajara.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ubirajara_(livro)

Enredo da obra O Guarani- José de Alencar

A obra se articula a partir de alguns fatos: a devoção e fidelidade de Peri, índio goitacá, a Cecília de Mariz; o amor de Isabel por Álvaro, e o amor deste por Cecília; a morte acidental de uma índia aimoré por D. Diogo e a consequente revolta e ataque dos aimorés, tudo isso ocorrendo com uma rebelião dos homens de D. Antônio de Mariz, liderados pelo ex-frei Loredano, homem ambicioso e mau-caráter, que deseja saquear a casa e raptar Cecília.
Álvaro, que já conhecia o amor de Isabel por ele e também já a amava, se machuca na batalha contra os aimorés. Isabel, vendo o corpo do amado tenta se matar asfixiada junto com o corpo de Álvaro, quando o vê vivo tenta salvá-lo, porém ele não permite e morrem juntos.
Durante o ataque, D. Antônio, ao perceber que não havia mais condições de resistir, incumbe Peri à salvar Cecília, após tê-lo batizado como cristão. Os dois partem, com Ceci adormecida e Peri vê, ao longe, a casa explodir. A Cecília só resta Peri.
Durante dias Peri e Cecília rumam para destino desconhecido e são surpreendidos por uma forte tempestade, que se transforma em dilúvio. Abrigados no topo de uma palmeira, Cecília espera a morte chegar, mas Peri conta uma lenda indígena segundo a qual Tamandaré e sua esposa se salvaram de um dilúvio abrigando-se na copa de uma palmeira desprendida da terra e alimentando-se de seus frutos. Ao término da enchente, Tamandaré e esposa descem e povoam a Terra.
As águas sobem, Cecília se desespera. Peri com uma grande força arranca a palmeira e faz dela uma canoa para poderem continuar pelo rio, deixando subentendido que a lenda de Tamandaré se repetiu com Peri e Cecília.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Guarani


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Iracema- Gênero Literário

Para José de Alencar, como explicita o subtítulo de seu romance, Iracema é uma "Lenda do Ceará". É também, segundo diferentes críticos e historiadores, um poema em prosa, um romance poemático, um exemplo de prosa poética, um romance histórico-indianista, uma narrativa épico-lírica ou mitopoética. Cada uma dessas definições põe em relevo um aspecto da obra e nenhuma a esgota: a lenda, a narrativa, a poesia, o heroísmo, o lirismo, a história, o mito.
O encontro da natureza (Iracema) e da civilização (Martim) projeta-se na duplicidade da marcação temporal. Há, em Iracema, um tempo poético marcado pelos ritmos da natureza e pela percepção sensorial de sua passagem (as estações, a Lua, o Sol, a brisa), que predomina no corpo da narrativa, e um tempo histórico, cronológico. O tempo histórico situa-se nos primeiros anos do século XVII, quando Portugal ainda estava sob o domínio espanhol (União Ibérica), e, por forças da união das coroas ibéricas, a dinastia castelhana ou filipina reinava em Portugal e em suas colônias ultramarinas.
A ação inicia-se entre 1603 e o começo de 1604, e prolonga-se até 1611. O episódio amoroso entre Martim e Iracema, do encontro à morte da protagonista, dá-se em 1604 e ocupa quase todo o romance, do capítulo II ao XXXII. A valorização da cor local, do típico, do exótico, inscreve-se na intenção nacionalista de embelezar a terra natal por meio de metáforas e comparações que ampliam as imagens de um Nordeste paradisíaco, primitivo. É o Nordeste das praias e das serras (Ibiapaba), dos rios (Parnaíba e Jaguaribe) e da Bica do Ipu ou "bica".
"Iracema" (1884), por José Maria de Medeiros.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Iracema


Iracema- José de Alencar

Iracema (originalmente: Iracema - Lenda do Ceará) é um romance da literatura romântica brasileira publicado em 1865 e escrito por José de Alencar, fazendo parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O Guarani e Ubirajara.
Etimologia
"Iracema" é um termo tupi que significa "saída de mel, saída de abelhas, enxame" (ira, mel, abelha + semu, saída). É um anagrama da palavra "América". Na obra, o escritor José de Alencar explica que "Iracema" é um termo originário da língua tupi que significa "lábios de mel": porém, segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, tal etimologia não é correta.
Sinopse

Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal, daí o subtítulo da obra - "Lenda do Ceará". A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças. A história é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização européia.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Iracema

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sinopse do romance Lucíola- José de Alencar

Seduzida ainda jovem por um homem devasso em um momento de dificuldades e infortúnio em que precisava de dinheiro para salvar os familiares doentes, Maria é expulsa de casa pelo próprio pai, trocando então seu nome de Maria da Glória para Lúcia. Lúcia começa a viver como uma prostituta caprichosa, explorando seus ricos amantes, por quem manifesta um claro desprezo. Um dia conhece Paulo da Silva, um jovem pernambucano que chega ao Rio de Janeiro e se apaixona por ela. Esse afeto sincero faz com que a verdadeira natureza de Lúcia venha à tona. 
E essa luta entre a força regeneradora do amor puro e uma vida de pecados e devassidão que José de Alencar focaliza com muito vigor. Dedicando-se de corpo e alma ao amor de Paulo, que foi capaz de compreender e perdoar seu passado, Lúcia encontra pela primeira vez na vida a tão almejada paz de espírito. Mas, vitimada por uma doença fatal, vem a falecer na flor da idade, cercada pelos carinhos de Paulo, a quem encarrega de cuidar - como pai - de sua irmã mais nova, Ana.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Luc%C3%ADola

Enredo da obra Memórias de um Sargento de Milícias- Manuel Antônio de Almeida

Conta a história de Leonardo, que quando era pequeno só sabia aprontar travessuras e quando cresceu virou um sargento de milícias. São personagens a sua mãe, Maria da Hortaliça; seu pai, Leonardo-Pataca; seu padrinho, o barbeiro e sua madrinha. Quando seus pais brigaram, ele foi morar com o Padrinho que tentou educá-lo para que fosse padre. Contudo, o Padrinho não obteve sucesso em seus planos, pois o menino só sabia fazer brincadeiras e travessuras. O padrinho, com muita paciência com o menino, conseguiu que ele ficasse na escola por mais dois anos. 
Assim, Leonardo aprendeu a ler muito mal e a escrever pior ainda. Depois de crescer mais um pouco conheceu Luisinha, neta de D. Maria, que logo se apaixonaram, só que José Manuel um conhecido da família pediu Luisinha em casamento para roubar sua fortuna e Leonardo já sabia disso e faria tudo para impedir o casamento. Contou ao padrinho e a madrinha o interesse dele, então a madrinha logo foi contar para a D. Maria que o expulsou de sua casa e proibiu o casamento. Dias depois, seu padrinho caiu gravemente enfermo e três dias depois morreu deixando uma herança para Leonardo, pois quando era mais novo herdou a herança do capitão do navio que estava para morrer. E então, com interesse no dinheiro do filho, Leonardo-Pataca convidou seu filho para morar com ele mas não demorou muito tempo para começar a primeira briga e então Leonardo fugiu de casa e encontrou seu velho amigo e se apaixonou por Vidinha e por alí ficou!
Então foi preso e solto e no final casou-se com Luisinha e virou Sargento de Milícias.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3rias_de_um_Sargento_de_Mil%C3%ADcias

domingo, 28 de agosto de 2016

Equipe do Teatro



A nossa equipe irá trabalhar a adaptação da obra O pagador de promessas- Dias Gomes. #SomosTodosLiberté 

Enredo de A Luneta Mágica- Joaquim Manuel de Macedo

Simplício é um míope, quase cego, que tem desejo de enxergar. Um dia um conhecido o leva até Reis, que produz lentes muito poderosas; entretanto, de nada eles servem a Simplício. Reis decide levá-lo até um homem misterioso e que se diz mágico, vindo da Armênia. O sujeito faz uma lente mágica muito poderosa, mas o avisa: se olhar para qualquer pessoa ou objeto por mais de três minutos, verá a visão do mal. Simplício aceita a lente, mas não dá tanta atenção ao aviso do mágico Vendo apenas o mal das pessoas, Simplício acaba ficando solitário no mundo, onde todos o acham louco. Depois que, aparentemente, se sente recuperado e de não ter mais em mãos a luneta mágica que foi destruída, Simplício volta a ser o míope de antes, até o momento em que é levado novamente até o armazém do Reis. Lá reencontra-se com o mágico, que após um segundo ritual, o entrega uma segunda luneta.
 Os mesmos conselhos são dados pelo mágico a Simplício, só que dessa vez, após os três minutos, a luneta o dará a visão do bem. Simplício, depois de desconhecer qualquer mal que a visão do bem poderá trazer, acaba desobedecendo mais uma vez o mágico. Ele vê de uma forma exagerada apenas a bondade que existe nas pessoas e em todo o resto a sua volta. Por causa disso, acaba sendo vítima de trapaceiros e aproveitadores, que se aproveitam da sua boa fé, alimentada pela visão do bem de sua luneta mágica. Em consequência destes fatos, Simplício fica novamente contra a sua família e fora de casa. Ele então se vê sem rumo. Porém, depois de tornar-se mais uma vez refém da visão do bem, acaba por tomar uma medida radical. O fim dessa história toma uma outra direção, contrária ao plano final de Simplício.
A Luneta Mágica é provavelmente o primeiro romance brasileiro de fantasia, dentro daquilo que, mais tarde, seria chamado de "fantasia contemporânea" (ambientada na época do autor).
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Luneta_M%C3%A1gica

sábado, 27 de agosto de 2016

Resumo do Livro O Moço Loiro- Joaquim Manuel de Macedo

O livro é um retrato da sociedade burguesa do Rio de Janeiro no século XIX, que discretamente o autor crítica. O romance é um discurso sobre o amor idealizado, representado nas figuras de Honorina e do herói que dá nome ao livro, o moço loiro, cuja identidade só vem a ser desvendada no final.
O Moço Loiro foi um dos primeiros romances brasileiros. A história tem como tema central o furto a cruz da família de Honorina. Por diversas circunstâncias, seu primo Lauro foi considerado culpado e expulso de casa. Sete anos depois, um estranho, conhecido apenas pela alcunha de "Moço Loiro" aparece e começa a cercar Honorina sob diversos disfarces, dizendo que a amava. Ele cria uma atmosfera de mistério tal que acaba por fazer Honorina se interessar cada vez mais por ele, até acabar se apaixonando. Por ser muito bela, Honorina despertou a paixão não somente no Moço Loiro, mas em vários outros rapazes, e, conseqüentemente, tornou-se alvo da inveja das outras moças da sociedade que frequentava
Tendo rejeitado todos os seus pretendentes, uma vez que já amava o Moço Loiro, ela e sua família acabam sofrendo com um plano elaborado por um deles, o mais fervoroso, e o mais rechaçado por ela. Felizmente, ela tem um anjo protetor zelando por seu destino. Joaquim Manoel de Macedo tem uma linguagem rebuscada, mas não a ponto de deixar a leitura difícil. Algo que me chamou a atenção é a sua capacidade de retratar a sociedade brasileira daquela época, chegando até mesmo a denunciar com ironia e comicidade, em alguns casos, a falsidade que reinava entre as pessoas.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Mo%C3%A7o_Loiro_(livro)

Resumo do livro A Moreninha- Joaquim Manuel de Macedo

A narrativa da história tem início quando um rapaz chamado Felipe convida três amigos: Augusto, Fabrício e Leopoldo; para curtirem o dia de Sant’Ana na casa de sua avó, na ilha de Paquetá. De cara, Augusto se esquiva do convite, porém a irmã e as primas de Felipe juntamente com outros fatores servem de incentivo para ele que logo aceite a ideia.
Mas antes de ir Augusto realiza uma aposta com os amigos. A disputa se tratava de que ele não ficaria apaixonado por nenhuma mulher durante 15 dias ou mais, uma vez que ele afirmava conseguir tal desafio. Caso contrário, como pagamento ele teria que escrever um romance para contar sua paixão.
Ao chegar à ilha, Augusto logo começa a se envolver com Carolina, irmã de Felipe. Uma menina morena e bem inteligente. Contudo, ele  sente-se perturbado e acaba por confessar a Dona Ana, avó de Carolina, que enquanto criança teria se apaixonado por uma garota que sem se identificar desapareceu da sua vida. Devido ao fato, ele jurou não se apaixonar por mais ninguém durante toda vida, porém, ao conhecer a moreninha, ele foi dominado por um sentimento altamente contagiante que superava o vivido em seu passado e que ele não conseguia controlar.
Com o passar do tempo, o que parecia se tornar um conflito acaba por ser desvendado. Carolina revela a Augusto que ela era a garota por quem ele teria se apaixonado no passado. Augusto então se surpreende e finalmente se declara para a moça. Os dois terminam felizes e Augusto acaba por pagar a aposta escrevendo o romance de sua vida, sob o título de A Moreninha.
Fonte:http://www.blogodorium.com.br/resumo-do-livro-a-moreninha/

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Vladimir Kush

Vladimir Kush, um dos mais metafóricos artistas e um dos pesos pesados da arte surrealista da atualidade. ​​ Reconhecido internacionalmente por sua contribuição ao surrealismo, muitos consideram que ele tenha criado algumas das narrativas visuais artesanais mais fascinantes e imaginativas do nosso tempo.

Vladimir Kush, nascido em Moscou, em 1965, é um pintor surrealista russo e escultor. Ele prefere definir sua arte como realismo metafórico ao invés de surrealismo. Kush afirma que seu estilo tem sido influenciado por esses grandes artistas: Monet, Botticelli, Bosch, Van Gogh, Durer, Schinkel, Vermeer e Dali. Kush pintou sua primeira imagem surreal com apenas 14 anos. Experimentou vários estilos de impressionismo depois de ler um livro sobre obras de Salvador Dalí. Kush é, de fato, um dos maiores nomes entre obras surrealistas na atualidade.
Fonte: http://www.ideagrid.com.br/arte/fascinantes-obras-surrealistas-de-vladimir-kush

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A Tentação de Santo Antão, Salvador Dalí

Dali retrata na tela o eremita Santo Antão (Antão do Deserto, dos séculos III e IV) sendo tentado. Este se encontra nu, tal como nos sonhos nos encontramos despidos de qualquer privação, e esse despojamento não é diferente no quadro. A tentação é tão forte que desnuda o santo, lhe restando somente sua única proteção, a cruz.
Nos sonhos perdemos a proporção de tamanho ou de tempo, só nos resta a intensidade do que sentimos no mais fundo inconsciente, não sendo diferente nessa pintura surrealista. As criaturas das quais ele se protege, são desproporcionais a qualquer criatura real. Como num sonho, tomam proporções exageradas, enfatizando sua maldade ou o medo do Santo com relação as mesmas.

Inclusive o "cavalo" que se encontra posto a frente do Santo sugere que vai se lançar sobre ele. Logo em baixo, dois seres muito menores do que os outros, aparentam estar em conflito também, lembrando a figura de um padre.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Tenta%C3%A7%C3%A3o_de_Santo_Ant%C3%A3o_(Salvador_Dal%C3%AD)

O sono, Salvador Dalí

O Sono é uma obra de Salvador Dali pintada em 1937. Esse sono que é um verdadeiro monstro "crisálido", cuja morfologia e nostalgia são apoiadas por onze muletas principais.Trata-se de uma representação visual do colapso do corpo durante o sono. A imagem apresenta como cenário um céu azul bastante limpo, sendo este bastante comum nos sonhos.
Dali recriou o tipo de  cabeça grande e mole, sem corpo como é característico da sua pintura. No entanto, este rosto não demonstra ser um auto-retrato, mas uma representação personificada do sono. Segundo a perspectiva surrealista, é durante o sono e o sonho que o ser humano tem o domínio do inconsciente. O equilíbrio delicado da figura indica que, se uma só muleta, das que seguram a cabeça faltar, ela acordará. Isso mostra a fragilidade do estado de sono. A atenção meticulosa de Dalí aos detalhes cria uma atmosfera de hiper-realismo. Como membro do movimento surrealista, ele promoveu a ideia do absurdo e o papel do inconsciente na sua arte.
Fonte: http://estoriasdahistoria12.blogspot.com.br/2012/10/o-sono-e-uma-obra-de-salvador-dali.html

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Salvador Dalí

Salvador Dalí i Domènech, 1º Marquês de Dalí de foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres do classicismo. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória, foi concluído em 1931. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Walt Disney no curta de animação Destino, que foi Lançado postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred Hitchcock, no filme Spellbound. Também foi autor de poemas dentro da mesma linha surrealista.
Dalí insistiu em sua "linhagem judaica", alegando que os seus antepassados eram descendentes de mouros que ocuparam o sul da Espanha por quase 800 anos (711 a 1492), e atribui a isso o seu amor de tudo o que é excessivo e dourado, sua paixão pelo luxo e seu amor oriental por roupas. Tinha uma reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte, ao mesmo tempo que incomodava os seus críticos, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dal%C3%AD

Os Amantes, de Rene Magritte

Perturbadora, misteriosa, intrigante. Todos esses são adjetivos cabíveis à obra surrealista “Os Amantes”, feita no ano de 1928 pelo pintor Rene Magritte. Desvendaremos agora no Um Pouco de Arte para a sua Vida alguns dos mistérios que estão sob os seus panos.
A origem do casal retratado vem, provavelmente, da imaginação de Magritte, inspirada por um personagem francês. Como a maioria dos pintores surrealistas, o criador da obra era fascinado pelo Fantôma, uma espécie de vilão da literatura francesa. Esse personagem ficou tão conhecido que foi adaptado para o cinema, onde aparecia sempre com o rosto coberto por uma meia ou por um pano branco. Você pode ver uma imagem dele no final da página.
Outra possível causa para as faces ocultas está na morte da mãe do pintor, que cometeu suicídio e foi encontrada no Rio Sambre, no norte da França. A cabeça da mulher estava enrolada no vestido que ela usava, o que pode ter inspirado Magritte na execução de Os Amantes.  
Agora, vamos às características da obra: aparentemente, trata-se de uma fotografia de um casal que está viajando ou a passeio, já que o plano de fundo é formado por montanhas, e não por prédios e elementos comuns em temas urbanos.
Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/02/26/1084786/surrealismo-os-amantes-rene-magritte.html

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Autorretrato com Macaco, de Frida Kahlo

Autorretrato com Macaco, de Frida Kahlo, é a obra que você terá a chance de conhecer melhor no Um Pouco de Arte para a sua Vida. Mais de metade de todas as pinturas da artista são autorretratos e esse é apenas um exemplo do estilo que ficou conhecido como sua marca.
Foi a partir de um divórcio em 1939 que Frida passou a pintar seu próprio rosto quase de maneira exclusiva, fazendo retratos nos quais ela procurava explicar o que sentia no momento da pintura. Ela dizia que pintava autorretratos porque se sentia sozinha com frequência e ela a conhecia melhor do que a outras pessoas.
O fundo da tela é coberto por folhas que passam uma sensação claustrobfóbica e fazem com que a imagem das personagens retratadas se posicione como se estivesse ainda mais perto de quem observa a obra.


Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/02/12/1081541/surrealismo-autorretrato-com-macaco-frida-kahlo.html

Surrealismo: Imagens poéticas e significado

A obra Eu e a Aldeia foi feita no ano de 1911. Nela, diversos aspectos do passado do pintor surrealista Marc Chagall foram retratados.
Considerada uma das obras mais famosas de Chagall, a obra possui diversos elementos. No primeiro plano, você pode ver um homem na cor verde, que provavelmente representa o próprio pintor. Já à direita, existe uma figura na cor branca, parecida com uma cabra. Isso pode ser uma referência a sua cidade-natal, pois ele cresceu numca cidade interiorana da Rússia.

Perceba que existem casas na parte superior da tela, bem como um casal cuja mulher está de cabeça para baixo. Isso dá um aspecto onírico para a pintura, tal como se Chagall estivesse pensando no seu passado, ou sonhando com ele.
Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/07/11/1100508/surrealismo-aldeia-marc-chagall.html#

Surrealismo: imagens poéticas e significado

Grande parte da estética surrealista apoia-se na concepção de imagem poética de Pierre Reverdy, segundo a qual a imagem nasce não da comparação, mas da aproximação entre duas realidades afastadas. E quanto mais distantes forem as realidades aproximadas, mais forte será a imagem poética. Reverente distancia mais ainda o mundo captado pelos sentidos e o mundo criado pela poesia. Além disso, a linguagem surrealista faz grande uso de descontextualizações, esvazia-se um significante de seu significado para atingir novos e inusitados significados. Herança de Arthur Rimbaud, procuram o desregramento também das relações de significação para a emersão de uma nova linguagem. Há uma busca da expressão por meio de uma linguagem não-instrumental e uma associação de liberdade à ruptura do discursiva.
Eu e a Aldeia, de Marc Chagall
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Surrealismo

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Dias Gomes

Alfredo de Freitas Dias Gomes, mais conhecido pelo sobrenome Dias Gomes, morreu aos 77 anos de idade. Foi um romancista, dramaturgo, autor de telenovelas e membro da Academia Brasileira de Letras. Também conhecido pelo seu casamento com a também escritora Jenete Stocco Emmer (Janete Clair).
Essencialmente um homem de teatro, aos 15 anos Dias Gomes escreveu sua primeira peça, A Comédia dos Moralistas, com a qual ganharia o prêmio do Serviço Nacional de Teatro e pela União Nacional dos Estudantes (UNE), no ano seguinte. Em 1941 sua peça Amanhã Será Outro Dia chega às mãos do ator Procópio Ferreira que, empolgado com a qualidade do texto, chama o autor para uma conversa. Embora tivesse gostado do que lera, tratava-se de um drama antinazista e Procópio achava arriscado levar à cena um espetáculo desse porte em plena Segunda Guerra Mundial. Quando questionado se não teria uma outra peça, de comédia talvez, Dias lembrou-se de Pé de Cabra, uma espécie de sátira ao maior sucesso de Procópio até então, e não hesitou em levá-la ao grande ator que, entusiasmado, comprometeu-se a encená-la.
Sob a alegação de que a peça possuía alto conteúdo marxista, Pé de Cabra seria proibida no dia da estreia. Curioso notar que, embora anos depois o autor viesse a se filiar ao Partido Comunista Brasileiro, até então Dias Gomes nunca havia lido uma só linha de Karl Marx. Graças à sua influência, Procópio consegue a liberação da peça, mediante o corte de algumas passagens, e a mesma é levada à cena com grande sucesso. No ano seguinte, Dias Gomes assinaria com Procópio aquele que seria o primeiro grande contrato de sua carreira, no qual se comprometia a escrever com exclusividade para o ator. Desse período nasceram Zeca Diabo, João Cambão, Dr. Ninguém, Um Pobre Gênio e Eu Acuso o Céu. Infelizmente nem todas as peças foram encenadas, pois logo Dias e Procópio se desentenderam por sérias divergências políticas. Refletindo o pensamento da época, Procópio não concordava com as preocupações sociais que Dias insistia em discutir em suas peças. Tais diferenças levariam o autor a se afastar temporariamente dos palcos e ele passou a se dedicar ao rádio.
De 1944 a 1964 Dias Gomes adaptou cerca de 500 peças teatrais para o rádio, o que lhe proporcionou apurado conhecimento da literatura universal. Em 1960 Dias Gomes volta aos palcos com aquele que viria a ser o maior êxito de sua carreira, pelo qual se tornaria internacionalmente conhecido: O Pagador de Promessas. Adaptado para o cinema, O Pagador seria o primeiro filme brasileiro a receber uma indicação ao Oscar e o único a ganhar a Palma de Ouro em Cannes.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Dias_Gomes

O pagador de Promessas- Dias Gomes

Década de 60. Zé do Burro é um homem humilde que enfrenta a intransigência da Igreja ao tentar cumprir a promessa feita em um terreiro de candomblé de carregar uma pesada cruz de madeira por um longo percurso.
Zé do Burro é o dono de um pequeno pedaço de terra no interior da Bahia. Seu melhor amigo é um burro chamado Nicolau. Quando este adoece e não se consegue fazer nada para que o animal melhore, ele faz uma promessa a uma mãe de santo do candomblé: se seu burro se recuperar, promete dividir sua terra igualmente entre os mais pobres e carregará uma cruz desde sua terra até a Igreja de Santa Bárbara em Salvador, onde a oferecerá ao padre local. Assim que seu burro se recupera, Zé dá início à sua jornada.
O filme se inicia com Zé, seguido fielmente pela esposa Rosa, chegando à catedral de madrugada. O padre local, que representa a autoridade da religião oficial, recusa a cruz de Zé após ouvir dele a razão pela qual a carregou e as circunstâncias "pagãs" em que a promessa foi feita, impossibilitando o cumprimento da mesma. Todos em Salvador tentam se aproveitar do inocente e ingênuo Zé. Os praticantes de candomblé querem usá-lo como líder contra a discriminação que sofrem da Igreja Católica, os jornais sensacionalistas transformam sua promessa de dar a terra aos pobres em grito pela reforma agrária.
Zé insiste em entrar na Igreja e recebe apoio da população pobre, que acredita que ele tem o direito de pagar sua promessa, criando, assim, uma situação de conflito com o padre. A polícia é chamada para prevenir a entrada de Zé na Igreja, e ele acaba morto em um confronto violento entre policiais e manifestantes a seu favor. Na última cena do filme, os manifestantes colocam o corpo morto de Zé em cima da cruz e entram à força na catedral.
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pagador_de_Promessas

domingo, 21 de agosto de 2016

O grande Masturbador

O Grande pintelério é uma obra de Salvador Dalí, pintada em 1929, durante o período do surrealismo. Encontra-se atualmente exposta no Museu Nacional Centro de Arte Moderna e Contemporânea Reina Sofia, em Madrid.
A porção central da pintura possui um perfil de cabeça humana olhando para baixo. A figura tem por base a formação rochosa em Creus, no litoral da Catalunha. Um perfil similar pode ser visto em A Persistência da Memória, de Dalí, pintada em 1931.
Uma figura feminina desnuda (que se assemelha à Gala Éluard, musa de Dali à época) surge na parte posterior da cabeça, o que pode significar a fantasia erótica sugerida pelo título da obra. A boca da figura feminina encontra-se no penís de uma figura masculina pintada (da cintura para baixo) na parte superior esquerda da tela, o que sugere a possibilidade de sexo. Abaixo do perfil da cabeça, próximo à boca, há um grande escroto.
A pintura representa as atitudes conflituosas do pintor em relação ao ato sexual. Em sua juventude, seu pai lhe deu um livro com fotos de pessoas sofrendo estágios avançados de doenças venéreas como forma de educá-lo.
As fotos tanto o fascinaram quanto o assombraram e o pintor continuou associando o sexo à purificação e à decadência ao longo de sua fase adulta.
Foi pintada no contexto do seu encontro com Gala Éluard, então esposa de Paul Éluard, e que se tornaria, posteriormente, sua amante, esposa e musa inspiradora

sábado, 20 de agosto de 2016

Visão Surrealista

A escrita automática procura buscar o impulso criativo artístico através do acaso e do fluxo de consciência despejado sobre a obra. Procura-se escrever no momento, sem planejamento, de preferência como uma atividade coletiva que vai se completando. Uma pessoa escreve algo num papel e outro completa, mas não de maneira lógica, passando a outro que dá sequência. O filme Um Cão Andaluz, de Luis Buñuel, por exemplo, é formado por partes de um sonho de Salvador Dalí e outra parte do próprio diretor, sem necessariamente objetivar-se uma lógica consciente e de entendimento, mas um discurso inconsciente que procura dialogar com outras leituras da realidade.
Esse e outros métodos, no entanto, não eram exercícios gratuitos de caráter estético, mas, como disse Octavio Paz, seu propósito era subversivo: abolir esta realidade que uma sociedade vacilante nos impôs como a única verdadeira. Para além de criar uma arte nova, criar um homem novo.
O Grande Masturbador 
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Surrealismo

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Surrealismo

O surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao dadaísmo ganhando dimensão mundial. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) era o principal líder e mentor deste movimento.
A palavra surrealismo supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.
Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton, seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.

Cadavre Exquis
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Surrealismo